E foi tudo que me fez perder a razão.
E nunca adiantou dizer que não quero
Eu guardei bem fundo no meu coração
Um vulto negro e fulminante foi aspirado
Todas as lágrimas daquelas memórias
Perdi o chão, completamente desesperado
De nada adiantou pensar em glórias
E as correntes do passado me prendiam
Com a tonelada da solidão
Pássaros em gaiolas melhor viviam
Eu nunca pude confiar em uma mão.
E o ferimento estava enterrado
Como um vulcão adormecido
Tentativa frustrada de ter tudo apagado
O vulcão acordou e tudo foi destruído.
E numa tentativa de acabar com tudo
Eu vi tudo ficar vermelho
Perdendo as forças no futuro
Entrei num mundo de desespero.
E tentei acabar com tudo
Busquei a dor pra acabar com dor
Eu tentei dar adeus a este mundo
Contudo algo me transbordou
Acordei num lugar diferente
As coisas eram calmas como o paraíso
E foi tudo tão de repente
Eu pude ver o seu corpo vivo
E agora olhando pro céu
Eu pude encontrar você de novo
Como um vegetativo réu
Esperando a punição do povo.
Eu recebi seu abraço
E senti seu calor novamente
E após o seu afago
Ouvi as suas palavras atentamente
Seus textos...ah...sempre procurei por textos que me definia...aqui etsa, obras primas, da verdade que ninguém quer aceitar.
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